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26-08-2014

Aveiro: “Foi um trabalho muito intensivo mas muito gratificante” - Clara Sena depois da expedição ao fundo do pacífico.


A investigadora Clara Sena está de regresso a Portugal depois de uma viagem a bordo do mítico “JOIDES Resolution”. A Geóloga da ...

A investigadora Clara Sena está de regresso a Portugal depois de uma viagem a bordo do mítico “JOIDES Resolution”. A Geóloga da Universidade de Aveiro regressa de expedição ao Pacífico onde, entre junho e julho, viveu entre o mar e o céu.

A sul do Japão, a geóloga do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro, concretizou o sonho de participar numa expedição internacional com 30 cientistas de onze países.

A equipa trabalhou noite e dia para trazer para a superfície amostras do fundo oceânico cujo estudo pretende desvendar segredos sobre o deslizamento e mergulho de uma placa tectónica debaixo de outra.

“Sim, conseguimos alcançar os objetivos principais desta expedição: perfurámos toda a sequência de rochas vulcânicas explosivas (cinzas e piroclastos) que registam a evolução desta fronteira de placas convergente (zona de subducção) e, perfurámos cerca de 150 metros de escoadas de lavas que constituem a crosta oceânica existente antes do início da atividade vulcânica associada a esta zona de subducção. Agora há análises adicionais que vamos fazer nos próximos anos, e integração das diversas fontes de informação, que nos vão permitir entender o que despoleta o deslizamento e mergulho, para o interior do planeta, de uma placa tectónica oceânica debaixo de outra, também ela oceânica”.

Feliz pela experiência, relatou em entrevista ao site da UA, as rotinas diárias. “Foi um trabalho muito intensivo mas muito gratificante. Consolidei conhecimentos, ampliei horizontes e convivi com um grupo de cientistas e técnicos excecional, quer a nível humano, quer a nível científico”.

A investigadora revela que, agora, há análises microbiológicas que serão feitas na UA. “O meu trabalho a bordo do JOIDES correu muito bem. Conseguimos extrair água de poro das rochas até uma profundidade de 950 metros abaixo do fundo do mar. Realizámos uma série de análises químicas destas águas, a bordo do JOIDES, que nos permitem identificar as reações químicas que ocorrem entre a água e a rocha e que são responsáveis pela libertação de certos elementos químicos das rochas para o mar e a fixação de outros elementos químicos nestas rochas. As análises microbiológicas vão ser feitas aqui na UA”.


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